A Baía de Todos os Santos é destaque na edição de nº 374 da Revista Náutica que, há mais de 30 anos publica conteúdo náutico de todo país e é referência no assunto.
Com aproximadamente 9 km de extensão da Ponta da Penha até a Ponta de Itaparica, a Baía de Todos os Santos é a segunda Baía do mundo e a maior do Brasil. Composta por mais de 50 ilhas, as mais importantes são: Ilha dos Frades, Ilha de Maré, Ilha de Bom Jesus e a estação ecológica da Ilha do Medo.
O potencial econômico do lugar está sempre em pauta no que se refere a investimento público. Na última quinta-feira (18/02) o secretário de Turismo do Estado, Fausto Franco, e o capitão dos Portos, comandante Paulo Gonzalez se reuniram para avaliar as obras de requalificação e/ou construção de bases náuticas, atracadouros, terminais turísticos, o que inclui o Museu Wanderley Pinho em Candeias. Ao todo são 13 intervenções e os investimentos alcançam a quantia de 78 milhões de dólares.
Em novembro do ano passado, o Estado deu um passo importante para o incentivo ao turismo náutico da Bahia, com o afundamento do ferry boat Agenor Gordilho e o rebocador Veja no mar da Baía de Todos os Santos. A embarcação que transportou cerca de 600 passageiros por viagem de Salvador a Itaparica por 45 anos e desativado em 2017, levou 1h30min para afundar completamente a 1,5km da costa e está a 36 metros de profundidade.
Autoridades ambientais ditaram todas as normas a serem seguidas para que não houvesse danos ao mar da Baía e afirmam que a partir de um ano após o naufrágio, o navio já deve estar coberto de corais e outros biomas marinhos.
Além deste, existem mais 20 pontos de naufrágio na Baía de Todos os Santos, sendo o navio Galeão Sacramento o mais antigo deles. A embarcação zarpou do Posto de Lisboa em fevereiro de 1668 e naufragou de forma trágica na praia do Rio Vermelho em Salvador em maio do mesmo ano.
Assim como o Agenor Gordilho, o Galeão também tinha a capacidade de transportar até 600 pessoas.